4 de ago. de 2010

Adorei o Profissão Repórter (Twittadas)

Amei o Profissão Repórter de hoje. Agora tenho mais certeza ainda de que quero adotar uma criança quando chegar a hora de ter filhos. É cúmulo o preconceito que ainda existe em torno da adoção e acredito que ter 5 filhos biológicos, tendo em vista a realidade vivida nos abrigos brasileiros é, antes de tudo, égoísmo e falta de consciência.

Tem gente que passa 2 horas por dia nas igrejas rezando e acredita que isso é fazer um bem para a humanidade. Se elas gastassem essas mesmas 2 horas cuidando de uma criança necessitada o mundo contaria outras histórias.
Twitter: @jordanacury

11 de jul. de 2010

Essa foi boa!




Fonte: Kibeloco

9 de jul. de 2010

"Enquanto os homens exercem seus podres poderes motos e fuscas arrancam no sinal vermelho".


Estava certo, o Cazuza.

5 de jul. de 2010



Ow nó na garganta que não sobe nem desce.


4 de jul. de 2010

Eu gosto do Dunga!

Injustiça o que estão fazendo com o Dunga. Só porque ele não baba a Rede Globo, não quer dizer que ele não fez um bom trabalho.

Ele trouxe de volta à seleção o patriotismo que não existia mais. Lavou a alma e recriou uma time de verdade. Mas, até os melhores times do mundo cometem erros... independente da "estruturação emocional".

É preciso ter cuidado com o que se assume enquanto opinião. Será que essa é a opinião que você teria se não tivesse tido acesso às notícias da Globo?!

É muito fácil perceber o que está por trás de tudo isso. O presidente da CBF tinha exclusividade com a emissora. Dunga não aceitou isso. Talvez se tivesse aceitado, hoje, apesar da derrota, ele estaria consagrado como o melhor técnico do mundo.

Faltaram com respeito: fui grossa!

Aconteceu algo que me deu vontade de escrever logo cedo.

Chegando em casa hoje, lá por volta das 9h, deparo-me com um amotoado de pessoas em frente à porta de casa. "Eita, aconteceu alguma coisa na minha casa", pensei logo. Mas não. Era apenas um grupo de Testemunhas de Jeová tentando acabar com o dia dos outros.

Às vezes a gente tem que ser grossa. Eu não tenho paciência para esses fanatismos, muito menos dessa religião. Respeitar a todos é bem diferente do que ter que aguentar pessoas na porta da sua casa, falando coisas sem nexo, tentando te convencer a fazer parte daquele circo todo. Fui grossa sim. E seria de novo.

É o meu domingo. É o meu tempo. Eles não vão tomar, eles não vão me manipular, sejam de qual religião forem. Querem mais adeptos? Façam propaganda na TV, aí assiste quem quer. Agora, ir na casa dos outros, incomodar, plantar a semente da impaciência e tentar obrigar as pessoas a ouvir aquelas besteiras é FALTA de respeito.

3 de jul. de 2010

Daqui pro céu.

Passei um tempo longe. Primeiro comemorando algumas coisas que deram certo, e, na outra semana, lamentando as perdas que sofri. Hoje é sábado e faz uma semana que minha vida simplesmente mudou. Mudou de uma forma que eu não estava preparada para enfrentar. Até então.

Hoje eu me sinto mais preparada, mais centrada. Pode parecer brincadeira, mas juro que me sinto menos idiota, menos manuseável. Sinto-me como se tivesse "caído na real" e levando um balde de água fria...

Alguém deveria ter me mostrado a vida real e me feito esquecer um pouco minhas utopias: Não, as pessoas não são boazinhas. Não, elas não sabem ouvir. Não, elas não assumem os próprios erros. Você pode passar a vida se dedicando a algo, fazendo daquilo sua razão, amando, lutando por aquilo como se fosse a coisa mais importante da sua vida, mas, não necessariamente alguém vai reconhecer o seu esforço como você realmente merece.

Dei minha cara a tapa por amar demais o que eu fazia. Dexei-me levar pelas emoções e também pela comodidade, claro. E isso tem um preço. O que eu devo pagar está pago: sempre que repenso bate aquela nostalgia e aquela ressaca moral por ter feito mais do que mereciam. Mas, o pior não sou eu quem pago.

E agora? Agora eu tenho que acreditar que nada acontece por acaso. As oportunidades virão e eu tenho que abrir os olhos para elas. Talvez eu estivesse subaproveitando meu potencial, desenganando-o. Talvez.


Esta é a hora da minha estrela. A minha luta é daqui para frente.

12 de mai. de 2010

Um pouco de estudo: Teoria do Espelho X Newsmaking

Em uma sociedade na qual o bem mais explorado é a informação, analisar as formas de construção da notícia é refletir sobre o que faz o processo de produção ser como é e entender o que de fato se constitui em notícia.

A discussão de mais vigor entre os teóricos do jornalismo diz respeito à existência ou não da subjetividade nas matérias e reportagens que se lê cotidianamente, na maioria das vezes, como relatos de um fato ocorrido, sem juízos de valor.

O entendimento da notícia como sendo um simples reflexo da realidade, um relato fiel dos fatos, é sustentada pela ideia de credibilidade e legitimidade da profissão. Dessa forma, o jornalista é visto como um ser imparcial que apenas redige o que está ao seu redor, sem opinar, sem fazer escolhas, sem construir. Essa é a Teoria do Espelho, na qual o profissional jornalista é um narrador desinteressado, entregue à objetividade, limitado por procedimentos profissionais e dotado de um saber de narração baseado no método científico de observação.

Entretanto, o que se sabe é que existe uma polifonia de vozes refletindo a realidade. Não há formas de transmitir o real sem mediações e, dessa mediação surgem leituras do que se vê, formas de compreensão do que é apurado. Os jornalistas, portanto, estruturam representações do que supõem ser o acontecimento ocorrido, mas, respeitando as rotinas produtivas e os limites do meio de comunicação no qual estão empregados.

Tem-se que, pela Teoria do Newsmaking, o jornalismo é uma construção social de uma suposta realidade, uma vez que a notícia é feita a partir das relações estruturadas na sociedade. Assim, as notícias, ao contrário de serem um reflexo da realidade, são sim construções. São de fato a enunciação do jornalista, o meio pelo qual o profissional constrói o seu discurso, após passar por uma série de operações e pressões sociais e, esse discurso por sua vez, é composto por vários outros, seguindo a lógica de que um discurso nunca é inédito, mas formado por inúmeras vozes, ocultas e mostradas.

Vale ressaltar, no entanto, que o fato de as notícias não serem um relato fiel dos acontecimentos, não significar dizer que há uma conspiração para a manipulação noticiosa. As notícias informam e tem sim referência na realidade, mas ajudando a construí-la e, seu processo de produção é planejado seguindo uma rotina jornalística industrial (o que Pierre Bourdie chama de habitus), repleta de procedimentos próprios e limites organizacionais. Dessa forma, mesmo o jornalista sendo participante da realidade, não existe aí uma autonomia incondicional, uma vez que há uma submissão ao planejamento produtivo.

Em outras palavras, as normas que regem a profissão tornam-se mais importantes que as preferências pessoais no processo de construção noticiosa. A noticiabilidade (baseada nos valores-notícia) é discutida e negociada pelos atores do processo produtivo, seguindo o senso comum das redações. Desse modo, pode-se até falar em manipulação sob o paradigma produtivo, mas não sob o paradigma intencional.

16 de abr. de 2010

Piauí envia 100 atletas para o Campeonato Regional de Judô



Os atletas piauienses de judô se preparam para mais uma batalha. Neste final de semana, de 16 a 18 de abril, será disputado o Campeonato Brasileiro Regional de Judô, na cidade de São Luiz – MA. O Campeonato Regional é o primeiro passo para as competições nacionais e, segundo o técnico Abdias Queiroz Filho, serão enviados ao estado vizinho cerca de 100 competidores do Piauí.

Cinco estados brasileiros farão parte do Regional: Piauí, Ceará, Maranhão, Pará e Amapá. De acordo o técnico, todos os atletas de ponta do Piauí competirão, mas, alguns nomes se destacam pelos prêmios já conquistados, como por exemplo Francisco Medeiros Neto, judoca há 15 anos, hexacampeão regional, já vencedor do Campeonato Brasileiro e do Sulamericano e Stanley Torres, tri-campeão regional, campeão brasileiro em 2005 e já competidor do Pan-Americano deste ano. “Creio que 30 atletas têm grandes chances de voltar com a medalha de ouro. Porém, acredito que alguns outros irão nos surpreender”, anima-se o técnico. Por outro lado, a judoca mais conhecida do estado, Sarah Menezes, não lutará. “A Sarah já está em outro patamar, luta apenas em competições autorizadas pela CBJ – Confederação Brasileira de Judô”, explica Queiroz.

Tanto sucesso e expectativa no judô piauiense têm deixado o esporte sempre em destaque na mídia local e nacional, especialmente após a participação de Sarah Menezes nas Olimpíadas Mundiais realizadas na China em 2008. Para o técnico Queiroz, esse resultado se dá principalmente pelo nível dos professores. “Temos professores altamente capacitados, ex-atletas de nível médio para alto, que souberam passar muito bem tudo que aprenderam para os alunos. Hoje, esses alunos têm melhores resultados que nós tivemos. Nós sonhamos muito alto, como não atingimos tudo que queríamos, depositamos isso nos nossos alunos”, ressalta.

Outro ponto destacado pelo treinador é a organização da Federação Piauiense de Judô, que mesmo sem muitas condições financeiras, consegue enviar atletas para competições estado afora. Além disso, o apoio dos pais tem sido fundamental para a disciplina e responsabilidade dos alunos em relação ao esporte. “Boa parte dos pais acabam se apaixonando pelo judô também, o que incentiva os filhos a continuar”.

Dificuldades

Apesar de tudo que o judô piauiense já conseguiu como bons resultados, o esporte ainda enfrenta algumas dificuldades. Uma delas é a falta de um local em Teresina voltado para os treinamentos. “Aqui em Teresina temos poucas academias e nenhuma é voltada somente para o judô. Se não tivéssemos espaços como o da academia Eugênio Fortes, por exemplo, não sei como faria, mas seria complicado. Entretanto, há uma proposta da prefeitura para a criação de um espaço nosso, estamos esperando dar certo. Acredito que agora, com o Elmano no poder iremos conseguir, pois ele tem se mostrado interessado em nos ajudar”, frisa o técnico.

Além da falta de quadras para treinamento, podemos citar também como dificuldade a falta de incentivo financeiro aos atletas piauienses de judô. Em virtude disso, alguns deles acabam por desistir da luta para seguir rumos diferentes. “Muitos judocas piauienses já podem sonhar com as olimpíadas Rio 16. Treinam e tem talento para isso. O problema é que sonham, têm ótimos resultados até os 16 anos, mas aí já não temos estrutura para mantê-los aqui. Os grandes clubes do Brasil têm muito mais recursos. Lá eles ganham dinheiro para lutar, para treinar aqui não. Eles me pagam para poder treinar. Por conta disso, os pais acabam tirando do judô, pois preferem que eles trabalhem”.

Entretanto, a situação dos atletas tem mudado. Os governos estadual e federal passaram a distribuir a bolsa-atleta – forma de incentivo financeiro no valor de R$ 300,00 a R$ 1.500,00, dada aos atletas de melhores resultados, para que ele continuem treinando. “É um ótimo incentivo. A família passou a incentivá-los a lutar e isso os deixa mais tranqüilos, entretanto, ainda não é o suficiente. Precisamos de mais incentivos. Teresina precisa crescer no esporte como um todo”, afirma Queiroz.

Sarah Menezes

A piauiense Sarah Menezes atualmente é de longe a judoca mais famosa do estado. Sua última grande vitória foi nas competições deste mês do Pan-Americano de El Salvador, onde levou medalha de ouro, após vencer quatro lutas por ippon – golpe do judô considerado de alto nível. A atleta conseguiu nove das 229 medalhas conseguidas pelo país no ano de 2009.

Tanto destaque, ao mesmo tempo que ajuda o judô piauiense também tem seu lado negativo. Para Queiroz, o governo tem deixado de lado alguns atletas que teriam as mesmas condições de Sarah. “O estado só investiu na Sarah, não investe em outros atletas como está investindo nela. Dessa forma não surgirão outros. Esse é meu medo”.

Queiroz afirma que a ida da piauiense para as Olimpíadas da China em 2008 era esperada, entretanto, sabia-se desde o princípio da dificuldade que Sarah enfrentaria. “Não foi surpresa a Sarah participar das olimpíadas, mesmo sabendo que não teria tantas chances de medalha. Mas acredito que em 2012 ela será medalhistas, já em 2016, tem grandes chances de ouro”.

Pan-Americano na Argentina

Outra grande conquista do judô piauiense está em andamento desde as seletivas do Pan-Americano, realizadas em fevereiro deste ano, na cidade de Natal – RN. De lá, três piauienses conseguiram direito a disputar o campeonato na Argentina. São eles: Stanley Torres, João Batista Romeiro e Francinaldo Segundo.

Com esses três atletas, o Piauí tem a segunda maior equipe da competição. “Ganhei a seletiva e vou agora representar não só o meu estado, mas o Brasil, já que sou o único atleta da categoria sub 20, 66 kg do Brasil inteiro”, orgulha-se Stanley Torres.

Preconceito

Outra grande judoca de sucesso no estado é Josiane Fernandes. Com apenas 15 anos de idade e compondo a categoria ‘menos de 52 kg’, Josiane já é campeã brasileira de judô de 2009, vice-campeã do Campeonato Sul-Americano no Equador a também vai participar do Regional.

Entretanto, para a adolescente nem tudo são rosas. Por lutar judô desde os três anos de idade, a atleta diz ter enfrentado muitos preconceitos na pré-adolescência. “Quando eu era mais nova, sofria muito preconceito porque todos achavam que judô era coisa somente de meninos. Mas hoje já não tem tanto isso. Eu acho que consigo mostrar que não precisa ser homem para lutar judô”.

Assim como para Josiane, o preconceito é uma mancha na rotina de muitas atletas de esportes que, como o judô, são praticados principalmente por homens. A ex-judoca Isabel Lima, atualmente com 14 anos afirma que este foi um dos motivos que a fez desistir de lutar. “Eu gostava do judô, mas sempre era motivo de piada na escola. Diziam que eu tinha os ombros largos e parecia um homem. Eu tinha muita vergonha disso, e, apesar de ainda querer lutar algum dia, por enquanto prefiro esperar a poeira baixar”, explicou.

Histórico

Em 1971, por convite da Polícia Federal do Piauí, o treinador de judô Abdias Queiroz veio para o Piauí trazendo seus nove filhos. Desde então começou a surgir no estado o judô, um esporte até o momento pouco conhecido.

“Quando viemos para cá com o meu pai, aqui só tinha uma única academia. Ainda não se conhecia bem o judô, consequentemente nós, os filhos, fomos os primeiros alunos do esporte. Daí, alguns de nós passamos a ser professores. Eu mesmo ensino judô desde os anos 80”, relembra Queiroz.

Daí em diante, segundo o treinador, o forte do judô piauiense tem sido a boa aceitação nas escolas. “Todos os bons colégios têm judô. Tivemos muita sorte, pois assim que apresentamos a proposta o Colégio das Irmãs nos abriu as portas, aí foi mais fácil os outros colégios aceitarem também”, ressalva.

Texto e fotos por Jordana Cury

Fotos







15 de abr. de 2010

Sílvio Mendes diz que governo do PT no Piauí foi mera propaganda

Na tarde desta quarta-feira (14), o ex-prefeito de Teresina, Sílvio Mendes, em entrevista a um programa televisivo local, afirmou que no governo do PT existiu muito ‘marketing’ e que está feliz com os resultados das atuais pesquisas eleitorais feitas pelo Instituto Amostragem. Apesar disso, diz se sentir em desvantagem quando comparado ao atual governador, Wilson Martins.

“A pesquisa me dá muita alegria, porém uma alegria contida. Ainda mais porque opositores tentaram desqualificar meu trabalho e a mim, mas as pessoas são inteligentes e enxergam que não é verdade. A pesquisa se torna um combustível para trabalhar mais e seguir, até porque o desenvolvimento não pode ser mera propaganda, tem que chegar a casa das pessoas. O Crescimento tem que ser real, no governo existiu muito marketing”.

Segundo o ex-prefeito, o governador tem mais vantagens políticas por possuir maior poder de barganha. “É muito mais fácil fazer uma campanha no governo, estou em desvantagem porque o governador tem mais poder de barganha, por isso vou ao povo”.

A pesquisa

De acordo com a pesquisa feita pelo Instituto de Amostragem, Sílvio Mendes lidera as intenções de votos, atingindo até o momento 34,83%. Em segundo lugar está o pré-candidato do PTB, João Vicente Claudino, com 24,98%, seguido do governador Wilson Martins (PSB), com 23,31%. Já Antônio José Medeiros (PT) aparece em quarto lugar com 6,68% das intenções de votos.

A pesquisa foi realizada pelo Instituto Amostragem no período de 09 a 12 de abril, sob encomenda da direção nacional do DEM. Foram entrevistadas 1.137 eleitores em 42 municípios de todas as regiões do Piauí. A margem de erro da pesquisa é de 2,85%, para mais ou para menos. O Instituto não incluiu na pesquisa o candidato do PMDB.

Alianças políticas

Sílvio Mendes se diz bastante cauteloso ao tratar de assuntos como a formação de alianças. Ele afirma que somente pode oferecer aos partidos políticos a sua vontade de trabalhar pelo estado. “Não tenho nada a oferecer aos partidos, apenas a vontade de trabalhar pelo Piauí, de fazê-lo crescer, se desenvolver. Acredito que ainda há muito a ser feito”.

Sobre uma possível aliança com o PMDB, o ex-prefeito afirma que não há nada concreto até o momento. “Tudo já foi dito, agora cabe a eles decidir. Acredito que eles ficaram na base. Não é nada concreto, é um sentimento”. Já sobre o PTB, Sílvio disse apenas que ainda não pensou o suficiente no assunto e que qualquer decisão deve ser tomada com calma, para que não seja preciso voltar atrás.

7 de abr. de 2010

Dia do Jornalista. Comemoremos e brindemos

Temos o que comemorar?

Comemoremos a nossa rotina de 24h de trabalho diário sem reconhecimento.
Comemoremos a nossa falta de coragem para nos negarmos às matérias compradas.
Comemoremos a nossa submissão às linhas editoriais.
Comemoremos o nosso salário que mal dá para fazer um lanche entre uma matéria e outra.
Comemoremos o fato de sempre sermos taxados de mentirosos e quase nunca conseguirmos provar que checamos os fatos.
Comemoremos a nossa falta de foco.
Comemoremos os brindes que recebemos dos políticos e das empresas que procuram facilidade de marketing.
Comemoremos a nossa falta de tempo para estudar sobre a pauta que cobrimos.
Comemoremos a queda do nosso diploma.
Comemoremos as matérias de entretenimento pelado que escrevemos.
Comemoremos o fato de que pessoas sem o mínimo conhecimento da profissão serem chamadas também de jornalistas.

E brindemos. Brindemos muito pelo simples fatos de ainda continuarmos na profissão. E o pior de tudo, achando o máximo ser jornalista.

Alfinetadas

Só queria dizer para uns e outros que ser uma PESSOA DE BONS PRINCÍPIOS transcede a questão de comer ou não carne na sexta-feira da Semana Santa; que ter fé transcede seguir rituais e que conversar com os amigos e com a família ajuda muito mais que ficar repetindo uma série de rezas decoradas.

Só pra constar, não acredito que algum mortal seja acima do Bem e do Mal. Nem mesmo o Papa. Logo, ele pode e deve ser julgado como um cidadão comum. (Refiro-me às suspeitas que surgiram sobre o Papa ter ou não encoberto alguns pedófilos quando ainda era cardeal - veja matéria).

Também queria dizer que não existem castigos divinos, não existe penitência por maldades de outras vidas nem existe razão alguma para as pessoas se conformarem com seus sofrimentos. Sofrimento não existe para você se conformar com ele, mas sim é o que lhe faz lutar pra ter uma vida melhor. E não é pecado ter uma vida melhor.

E antes que pensem qualquer coisa, não sou contra nenhuma religião. Sou contra exageros religiosos e faltas de noção fanáticas.

29 de mar. de 2010

O jornalista e seu outro

Toda enunciação parte de um sujeito que se define em relação ao outro, segundo um princípio de alteridade, ou seja, sem a existência do outro não há consciência de si. O sujeito dessa relação traz o outro para dentro do discurso, a fim de que esse outro seja influenciado segundo a intenção daquele. No entanto, se o outro não agir de acordo com o que é proposto pelo enunciador, os dois serão levados a gerenciar sua relação, na busca pelo poder.

Pode-se dizer, com isso, que todo ato de linguagem está ligado à ação mediante as relações de força que os sujeitos mantêm entre si, relações de força que constroem simultaneamente o vínculo social. Diante dessa perspectiva, o que determina o modo de dizer é a imagem que o sujeito tem de si, do outro e a que ele considera que o outro tenha sobre ele (o sujeito enunciador). Essa imagem é elaborada a partir do que o enunciador sabe e pensa saber sobre o “tu” receptor.

Daí cria-se uma máscara, que não é de fato uma imagem falsa, mas a imagem do sujeito enquanto “ser em sua verdade da troca”, que, de forma mais simples, designaria como sendo nossa imagem diante do outro. Essa máscara é o que constitui a identidade do sujeito em relação ao outro, levando-nos a crer que no enunciado “há sempre o que é dito e o que não é, um não-dito que entretanto, também se diz”. (CHAURAUDEAU, 2006)

Enunciado algum surge isolado de um universo discursivo. São partes de séries ou redes organizadas por oposição ou seqüencialidade. As marcas deixadas para a construção de sentido são dependentes do contexto (PINTO, 1999). Assim, um discurso fora do contexto inicial poderá produzir efeitos diferentes do proposto pelo enunciador.


Jordana Cury
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Está aí o que eu quero que seja a base do meu TCC... sabe-se lá se vou conseguir encaixar alguma coisa nisso aí. rs

Um momento de reflexão

Pessoas, demorei tanto para voltar a escrever que acho que ninguém mais me lê aqui.

Bom, nem vou usar a desculpa do "tô sem tempo", vou só dizer que estou mesmo sem criatividade e coragem esses dias.

Todo santo dia mudo de proposta para o TCC. Não sei o que vai sair disso. Acho até que de tanto querer fazer muito, vai acabar não saindo é nada. Vou acabar fazendo mesmo o mais básico pra ver se me livro logo disso.

Ah. Mas o motivo real desse post é dar duas dicas de leitura. Dois lindos blogs que fazem qualquer um chorar de emoção:

www.parafrancisco.blogspot.com
www.guerreiroantonio.blogspot.com

Eles que me motivaram a escrever aqui hoje. Passei o Domingo grudada no PC lendo-os, respirando-os. Espero que gostem.

Have to go.

11 de fev. de 2010

Rá!

Minha mãe e minha avó discutindo sobre sanduíches na saída da Subway:

MÃE: O meu tava gostoso, é bom porque não tem gordura.
AVÓ: Eu não gostei, prefiro o da Zebra's.
MÃE: É, o da Zebra's é bom, mas tem gordura.
EU: Zebra's??? Não seria Giraffa's?
MÃE: Ah é! É quase a mesma coisa mesmo...

Um determinado pintor sobre a infiltração da cidade:

PINTOR: Tem casa que não adianta, pode pintar mil vezes, mas a humildade sempre estraga a pintura!

7 de fev. de 2010

De quem é a culpa?

Gente, hoje eu estava lendo umas matérias sobre a recuperação do meu ex professor de Ballet, Júlio César (aquele que foi baleado no rosto enquanto curtia a noite nos quiosques em frente ao Riverside). Li uma frase que me fez refletir sobre a falta de noção da Polícia local.

Um policial ligado à resolução do caso disse que o crime aconteceu porque o quiosque não respeitou o "Boa Noite Teresina". Certo, vamos pensar juntos: Realmente o crime ocorreu às 3h30, fora do horário sugerido pelo "Boa Noite Teresina", que permite que os estabelecimentos fiquem abertos apenas até as 3h00 no final de semana.

Ponto 1
- se todos os lugares respeitassem o Boa Noite Teresina, é provável que o crime tivesse acontecido mais cedo, não acham? A diferença de 3h30 para 3h não é a claridade do céu, acredito.

Ponto 2
- o que é mais fácil: a polícia se organizar e proteger melhor a cidade ou toda a população local sair das festas, das reuniões com os amigos ou mesmo de restaurantes às 3h00? Acho que fazer a polícia trabalhar é melhor!

Ponto 3
- se a gente já passa a semana toda trabalhando, se estressando, aguentando frescura dos outros, engolindo sapos, queremos fazer algo bem legal no final de semana. Uns até gostam de ficar em casa, mas outros, como eu, gostam mesmo é de sair, desopilar, ver os amigos ficar até de manhã se for possível. Agora eu vou parar de sair porque a polícia não se organiza e melhora a segurança da cidade? FALA SÉRIO.

Não, a culpa não foi do estabelecimento que não fechou meia hora antes. A culpa também não foi do meu professor que não quis entregar o colar de ouro (que deve ter custado algumas horas de trabalho bem puxadas). A culpa foi mesmo, de verdade, da falta de segurança, da falta de polícia na rua, da falta de noção da prefeitura que não ajuda em nada.

Esse tipo de coisa me irrita.

21 de jan. de 2010

Sobre o Rio!




Pois é... ainda não tive tempo pra sentar e escrever aqui. Desde que voltei do Rio, minha vida tem corrido bastante! Hoje, como também não tenho muito tempo, vim só mesmo pra falar de um aprendizado.

Aprendi que quando uma pessoa se decepciona, seja lá qual for o motivo, ela sempre se vê como certa. Ela não se pergunta em momento algum se o que ela esperava que acontecesse iria incomodar ou mesmo magoar outra pessoa. Isso é TRISTE! Pior de tudo é que TODOS somos assim (eu pelo menos não conheço ninguém que tenha me mostrado um outro jeito de enfrentar a decepção, além deste de culpar os outros).

Aproveitando que eu estou por aqui, registro que a viagem foi fantástica e que "Valeu à pena, ê ê"! Por mim está decidido: vou morar no Rio! Esse período tão curto foi mais do que muito especial, foi precioso e deixa muita saudade... [Pessoal do cursinho de atendimento, ADORO VCS!]