10 de abr. de 2009

Reitor diz que demitirá comerciante que cobrar preços abusivos na UFPI

Durante uma coletiva de imprensa na manhã de hoje (8), o reitor Luis Santos Júnior, da Universidade Federal do Piauí (UFPI), esclareceu sobre as licitações dos espaços físicos da instituição, assunto que têm gerado protestos e manifestações estudantis desde a semana passada. Segundo o reitor, por ser um processo legal, as licitações não podem ser barradas.

“Poderemos discutir outras formas, se alguém trouxer exemplos praticados em outras universidades brasileiras, podemos fazer algumas alterações no processo, mas barrar por barrar, não. É um processo legítimo e necessário para a UFPI”, explica.

De acordo com o edital, ganhará a licitação a pessoa física ou jurídica que oferecer o maior preço pelo espaço, sendo que o preço mínimo previsto no edital é de R$ 150. Baseados nisso, alunos e professores deduziram que o valor dos produtos, como as fotocópias, por exemplo, aumentarão de forma considerável, prejudicando diretamente a vida estudantil.

No entanto, de acordo com o reitor, após o processo de licitação, a UFPI poderá impor preços aos comerciantes, se o valor for considerado abusivo. “Da mesma forma que contratamos podemos quebrar o contrato. Se nossos alunos forem explorados, demitiremos o comerciante”.

Para Luís Júnior, a licitação é necessária para poder padronizar os serviços dentro da UFPI. Segundo ele, muitos dos pontos de lanche não estavam de acordo com as exigências da Vigilância Sanitária.